11.8.08

Ontem juntos, hoje distantes...

Esse é meu PAI, meu velho, meu amigo do peito. Nunca passei um dia dos pais longe dele... como dói não tê-lo pertinho de mim, não poder dar um beijo na cabeça dele..... =(

Ontem me lembrei muito dele, dos momentos...de infância, quando íamos acampar nas praias no litoral Pernambucano, quando ele me levava para brincar no parque perto de casa, e quando íamos para escola, cada um escolhia um animal e íamos contando nossos animais até chegar na escola para ver quem ganhou.....hahahah ele sempre escolhia o cachorro ou o gato e colocava o camelo, elefante, girafa para a gente!!!! Imagina se a gente ia encontrar esses animais em plena Av. Caxangá?
E os aniversários da gente? Ele descia todas as cadeiras, mesas, até sofá e depois da festa subia os 3 andares carregando as coisas de volta para casa..... fora que saia para pegar o bolo, os salgados, comprar refri.....
Lembrei também das manhãs que ele levantava cedo para andar e trazia pão quentinho para a gente tomar café antes de ir à escola, falando em escola, quantas vezes ele sentou para nos ensinar matemática, química e física.....nooossssa! muitas vezes..... nunca negou um livro para a gente, estudo para ele sempre foi prioridade, cursos de inglês, cursinhos pré-vestibular....investiu muito na nossa educação e hoje eu sou muito grata, pois com os estudos consegui ter uma profissão, com o inglês consegui trabalhar para multinacionais, devo tudo ao meu velho pai!!!! Meu Paizão, conselheiro de todas as horas, eu não movo uma palha do lugar sem conversar com ele, mas ele nunca me diz faça isso ou aquilo, mas me conduz para que eu mesma tome minhas decisões.... e sempre tem dado certo!!!

Deus o abençoe e o proteja sempre, meu querido PAI!

Sua filha Ane (como ele me chama).


Um comentário:

Márcia disse...

Oi Vivi, que linda homenagem. Espero que o seu pai tenha visto o seu texto. Ele com certeza ficará emocionado. É engraçado como em certas épocas a gente se distancia da família (adolescência, por exemplo) para descobrirmos nossa própria identidade, mas na adultêes, a gente aprecisa nossos pais mais do que nunca! E a distância só faz aumentar a importância que eles têm em nossas vidas. Beijocas.